Funcionamento familiar, vinculação e burnout nos cuidadores informais de pessoas com demência

Cada vez mais a sociedade se confronta com o envelhecimento demográfico, resultado do acréscimo da longevidade e da diminuição da natalidade. Estima-se que, em 2050, a população idosa em Portugal perfaça 32% da população do país (atualmente corresponde a 16.7%). Desta forma, com o aumento da populaç...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Mesquita, Catarina Sofia Trigo (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2022
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/11144/5453
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ual.pt:11144/5453
Descrição
Resumo:Cada vez mais a sociedade se confronta com o envelhecimento demográfico, resultado do acréscimo da longevidade e da diminuição da natalidade. Estima-se que, em 2050, a população idosa em Portugal perfaça 32% da população do país (atualmente corresponde a 16.7%). Desta forma, com o aumento da população idosa, o papel do cuidador informal começa a ser cada vez mais preponderante. Maioritariamente, os cuidadores informais correspondem a elementos da família e em muitos casos, também estes cuidadores informais são idosos, daí surgir uma preocupação acrescida acerca do seu bem-estar físico e psicológico. No caso de o cuidador informal não se encontrar bem, a qualidade do “cuidar” será afetada, pelo que se torna fundamental entender quais as variáveis psicológicas que podem interferir no processo de desgaste de cuidador. Assim, a presente investigação tem como principal objetivo verificar de que forma o funcionamento familiar e a vinculação interferem na relação entre o nível da deterioração cognitiva dos doentes com demência e nos níveis de burnout dos seus cuidadores informais. A amostra é constituída por 94 participantes, divididos em dois grupos formando 47 díades constituídas pelos cuidadores informais e o indivíduo a seu encargo com demência. Os instrumentos utilizados foram; questionário sociodemográfico, Questionário das experiências na Relações PróximasEstruturas Relacionais, Escala de Funcionamento Familiar, o Copenhagem Burnout Inventory e o Mini Mental State Examination. Os resultados demonstraram que o funcionamento familiar e a vinculação não constituem variáveis mediadora/ moderadora face aos níveis de burnout dos cuidadores de pessoas com demência.