Summary: | Estudamos o reposicionamento urbano como resultado do processo de globalização, facto que, introduz necessidades “novas” de alteração de cada cidade no respetivo contexto em que se inserem. Partindo das perspetivas de alguns autores, tais como, de Philip Kotler, Joaquim Pereira e António Azevedo, Pedro Lorente e Chris Couch, realizou-se uma investigação que enuncia diferentes perspetivas sobre esta temática. Introduzimos alguns vetores que funcionam como elementos chave na perceção desta temática, tais como, os elementos constituintes do processo de desenho urbano, a cultura como dinamizador urbano e ainda toda transformação socioeconómica que o processo de reposicionamento urbano envolve. Colocamos várias questões, que assentam na dúvida paradigmática sobre o que é a cidade no contexto atual, procurando entender quais as ferramentas que podem enfatizar ou dinamizar as suas características identitárias e desta forma recolocar a cidade num determinado patamar pretendido. Apoiamos o estudo desta temática em casos de sucesso como por exemplo a transformação gerada pelo Guggenheim Bilbao, o projeto 22 @ Barcelona e ainda o caso das Albert Dock’s em Liverpool. Realizou-se ainda uma proposta de intervenção urbana para a zona das Barrocas em Aveiro, com a implantação de um polo cultural, que pretende funcionar como fator chave de dinamização para um eventual posicionamento, estabelecendo Aveiro como uma cidade cultura. Concluiu-se que este é um processo evolutivo e faseado, que implica consensos e conjugação de vontades por todos os atores da cidade. É um processo que deve surgir por iniciativa de quem tem o poder de administrar, isto porque, terá de ser um processo programado assente em metodologias e que imponha objetivos. Em seguida cabe aos projetistas e demais entidades encarregues do desenho urbano proporcionar o “conforto” necessário para que sejam alcançados os objetivos delineados á priori e que os resultados proporcionem á cidade uma melhoria significativa no seu posicionamento.
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