Bloqueio TAP Oblíquo Subcostal em Recém-Nascido Submetido a Piloromiotomia: Um Relato de Caso

A estenose hipertrófica do piloro é a causa cirúrgica mais frequente de vómitos do recém-nascido. Apesar da piloromiotomia ser um procedimento cirúrgico simples, de rápida recuperação e que cursa maioritariamente com dor ligeira a moderada, a analgesia intra e pós-operatória envolve a administração...

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Bibliographic Details
Main Author: Pinto-Coelho, Adelaide Stott Howorth (author)
Other Authors: Carvalho, Inês (author), Galveias, Inês (author), Trindade, Hugo (author)
Format: article
Language:por
Published: 2019
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.25751/rspa.18716
Country:Portugal
Oai:oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/18716
Description
Summary:A estenose hipertrófica do piloro é a causa cirúrgica mais frequente de vómitos do recém-nascido. Apesar da piloromiotomia ser um procedimento cirúrgico simples, de rápida recuperação e que cursa maioritariamente com dor ligeira a moderada, a analgesia intra e pós-operatória envolve a administração de opióides sistémicos e/ou a realização de técnicas regionais. No entanto, todas têm limitações nesta faixa etária. O bloqueio plano transverso abdominal (TAP) por abordagem oblíqua subcostal permite fornecer analgesia para o abdómen superior, sendo considerada uma alternativa válida à analgesia epidural para cirurgia abdominal supra-umbilical.Apesar de não fornecer analgesia visceral desempenha um papel valioso como componente de uma abordagem analgésica multimodal, tendo já demonstrado reduzir as doses totais de analgésicos opióides e melhorar os scores de dor. Relatos sobre a realização do bloqueio TAP por abordagem oblíqua subcostal em doentes pediátricos são escassos, especialmente em recém-nascidos, razão pela qual os autores consideram pertinente o caso apresentado.