Competências socioemocionais na infância e na adolescência

Este trabalho pretende estudar a influência das competências socioemocionais na qualidade de vida das crianças e adolescentes à luz do modelo ecológico de desenvolvimento humano de Urie Bronfenbrenner (1977). Foi realizado um estudo de investigação-ação que recorreu à metodologia quantitativa para a...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Carneiro, Maria Beatriz Fernandes, 1997- (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2022
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/11067/6361
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/6361
Description
Summary:Este trabalho pretende estudar a influência das competências socioemocionais na qualidade de vida das crianças e adolescentes à luz do modelo ecológico de desenvolvimento humano de Urie Bronfenbrenner (1977). Foi realizado um estudo de investigação-ação que recorreu à metodologia quantitativa para a avaliação dos participantes recorrendo a um grupo de controlo e a um grupo experimental num momento pré e pós intervenção. O grupo experimental teve 755 sujeitos, sendo que 59.7% são do género masculino, e 40.3% são do género feminino, com idades compreendidas entre os 8 e os 28 anos com média de 15.45 anos e desvio padrão 3.76. O grupo de controlo foi composto por 207 participantes, dos quais 45.4% são do género masculino e os restantes são do género feminino, com idades compreendidas entre os 8 e os 22 anos, uma média de idades de 14.56 e desvio padrão 3.22. Foram aplicados dois questionários, a escala KIDSCREEN-10 (Gaspar & Matos, 2008), para a caracterização sociodemográfico, para medir o bem-estar e a escala EACSE-CA (Gaspar, Matos & Aventura Social, 2013) para medir as competências socio emocionais. Os resultados obtidos demonstram que são as crianças mais novas que apresentam mais facilidade ao nível da resolução de problemas e das relações interpessoais, assim como uma perceção de qualidade de vida mais positiva. Promover e desenvolver as competências socioemocionais na infância e adolescência é importante pois facilita a gestão das situações e adversidades da vida, promovendo o bem-estar psicológico e a qualidade de vida. Nas raparigas as competências básicas e as relações interpessoais são mais elevadas, nos rapazes é o bem-estar e o suporte social.