“Podemos pedir abrigo na prisão?”: violência quotidiana e desencontros terapêuticos. Refugiados e requerentes de asilo em Portugal (estudo de caso)
A partir de um Estudo de investigação / acção levado a cabo pela associação Grupo Imigração e Saúde (GIS), sobre a saúde física e mental dos refugiados, pretende-se reflectir sobre os desencontros terapêuticos dos refugiados e requerentes de asilo e o Sistema Nacional de Saúde em Portugal, a partir...
Autor principal: | |
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Formato: | conferenceObject |
Idioma: | por |
Publicado em: |
2011
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Texto completo: | http://hdl.handle.net/10071/2262 |
País: | Portugal |
Oai: | oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/2262 |
Resumo: | A partir de um Estudo de investigação / acção levado a cabo pela associação Grupo Imigração e Saúde (GIS), sobre a saúde física e mental dos refugiados, pretende-se reflectir sobre os desencontros terapêuticos dos refugiados e requerentes de asilo e o Sistema Nacional de Saúde em Portugal, a partir de um cenário mais alargado de violência estrutural que marca o seu quotidiano e que os empurra para a margem das margens da população migrante. A ineficácia do sistema de integração e a ineficácia do sistema de saúde, constituem-se como duas faces de uma mesma moeda no que respeita à ausência de correspondência dos pressupostos legais de protecção a refugiados determinados pela Convenção de Genebra e a vida de todos os dias no país que supostamente lhes concede asilo mas que dificilmente lhes dá acolhimento. Perante esta situação, que estratégias encontram os refugiados e requerentes de asilo para fazer face aos desencontros sociais e terapêuticos, quando o próprio sistema só tem para lhes oferecer um penso-rápido (bandage) para o sofrimento? |
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