Pessoas, casas e cidade: a trilogia de um arquiteto-cidadão

A sua influência, decisiva em relação ao modo como evoluíram em Portugal o conceito e os critérios construtivos da designada habitação social, fez-se sentir através da palavra, como consultor e “formador” dos que com ele trabalhavam ou o contactavam, e da obra, como arquiteto, e não tanto pela escri...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Ferrão, João (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/11144/3001
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ual.pt:11144/3001
Descrição
Resumo:A sua influência, decisiva em relação ao modo como evoluíram em Portugal o conceito e os critérios construtivos da designada habitação social, fez-se sentir através da palavra, como consultor e “formador” dos que com ele trabalhavam ou o contactavam, e da obra, como arquiteto, e não tanto pela escrita ou por intervenções em encontros de natureza académica e de ações de diálogo ciência-sociedade. Ao Nuno Portas cosmopolita, irrequieto, leitor compulsivo, exímio na reflexividade crítica, interdisciplinar, quase não-arquiteto, opunha-se o outro Nuno (Teotónio Pereira), sempre arquiteto-cidadão, discreto mas assertivo nas suas opiniões e nos seus conselhos, leal aos princípios modernistas, preocupado em garantir uma habitação decente a todos os portugueses e em combater qualquer forma de segregação social urbana.