Flexibilização a partir das políticas curriculares: um estudo comparativo entre Brasil e o espaço europeu de ensino superior - Portugal

[Excerto] Para iniciar esta reflexão teórica, na primeira etapa de estudo, faz-se necessário conceituarmos e localizarmos historicamente o termo Educação Comparada. Buscou-se a obra intitulada Educação Comparada, escrita em 1961, por Manoel Bergström Lourenço Filho e reeditada por Carlos Monarcha e...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Heinzle, Marcia Regina Selpa (author)
Other Authors: Curado, Ana Lúcia (author), Fischer, Adriana (author)
Format: bookPart
Language:por
Published: 2015
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/1822/52554
Country:Portugal
Oai:oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/52554
Description
Summary:[Excerto] Para iniciar esta reflexão teórica, na primeira etapa de estudo, faz-se necessário conceituarmos e localizarmos historicamente o termo Educação Comparada. Buscou-se a obra intitulada Educação Comparada, escrita em 1961, por Manoel Bergström Lourenço Filho e reeditada por Carlos Monarcha e Ruy Lourenço Filho. O nome Educação Comparada está relacionado ao ramo de estudos que se caracteriza em analisar os sistemas nacionais de ensino. Propõe-se realizar a análise a partir das seguintes circunstâncias: a) de fácil caracterização; como a geografia, população, formas de agregação, economia, b) de difícil discriminação; como, costumes, tradições, modos de viver, e de trabalho. A Educação Comparada começa por descrever os resultados e confronta-os entre si para assinalar semelhanças e diferenças. Procura colher um conjunto de informações que conduzam a uma melhor compreensão do processo educacional. De acordo com a obra de Manoel Lourenço Filho, Carlos Monarcha e Ruy Lourenço Filho (2004), os Estudos Comparados ao longo de sua história tiveram diversas características e objetivos distintos. Inicialmente, tinham como finalidade observar e divulgar o ensino de outros países. Através de viagens realizadas para conhecer os sistemas de ensino de diferentes países, os estudiosos produziram relatórios descritivos das observações realizadas durante essas viagens. Assim, os estudos comparativos de educação, até a primeira guerra (1914-1918), tiveram uma perspectiva descritiva dos sistemas de ensino. De acordo com os autores (2004, p.25), os estudos respondiam “à curiosidade por soluções de ordem jurídico-administrativa, referentes à graduação do ensino, obrigatoriedade escolar, recursos para a educação, direitos e deveres dos professores”. [...]