Caracterização dos utentes com AVC e respostas sociais após a alta

Introdução: As doenças cerebrovasculares constituem, actualmente, um dos mais graves problemas de saúde pública. Objetivos: Caracterizar os doentes com AVC e identificar as respostas sociais após a alta. Métodos: Estudo quantitativo que teve como objeto de estudo os doentes admitidos com AVC, na Uni...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Ribeiro, Maria Isabel (author)
Other Authors: Arina, Adelaide (author), Prudêncio, Diana (author), Fernandes, Elsa (author), Borges, Mariana (author), Remondes, Sílvia (author)
Format: conferenceObject
Language:por
Published: 2014
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10198/9548
Country:Portugal
Oai:oai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/9548
Description
Summary:Introdução: As doenças cerebrovasculares constituem, actualmente, um dos mais graves problemas de saúde pública. Objetivos: Caracterizar os doentes com AVC e identificar as respostas sociais após a alta. Métodos: Estudo quantitativo que teve como objeto de estudo os doentes admitidos com AVC, na Unidade de Cuidados Continuados de Média/Longa Duração localizada num Concelho do Distrito de Bragança, nas tipologias de Média Duração e Reabilitação e de Longa Duração e Manutenção. De um total de 318 doentes, foi selecionada uma amostra constituída por 73 doentes internados ao longo do período de abril de 2008 a abril de 2010. A colheita de dados foi feita, no último trimestre de 2011, após concedida autorização por parte dos responsáveis da Unidade. Resultados: Do total de doentes com AVC, 36 (49,3%) eram homens e 37 (50,7%) eram mulheres; tinham idades compreendidas entre 33 anos e os 94 anos. A maioria (67%) residia na aldeia, era inactivo (97,3%) e esteve internado na tipologia de Média Duração e Reabilitação (75,3%). O tempo de internamento foi em média de 77 dias (DP+ 33, 8). Em conformidade com os resultados, 64 indivíduos (87,7%) possuíam retaguarda familiar e 9 indivíduos (12,3%) não tinham ninguém que os apoiasse em situação de doença ou dependência. Os doentes, após a alta, tiveram os seguintes destinos: 24 indivíduos (32,9%) ingressaram num Lar, 4 indivíduos (5,5%) regressaram ao domicílio com apoio do Centro de dia, 5 indivíduos (6,8%) recebem apoio domiciliário, 37 indivíduos (50,7%) regressaram ao domicílio com apoio familiar e os restantes 3 indivíduos (4,1%) foram para uma família de acolhimento, este último caso só foi observado em indivíduos internados na tipologia de Média Duração e Reabilitação. Conclusão e discussão: A família assume um papel fundamental no apoio ao doente. No entanto, há também a necessidade de recorrer a instituições e serviços de apoio social que respondam e complementam as necessidades do doente e da família.