“Facts mean nothing": as “fake news” e os ataques de Trump e Bolsonaro aos media durante as campanhas eleitorais de 2016 e 2018

Este estudo tem como tema central as “fake news”. Relativamente a esta temática, são abordadas as questões do surgimento deste fenómeno, a utilização do termo e as definições e características referentes às “fake news”. Após essa abordagem inicial, e com recurso ao trabalho de Egelhofer e Lecheler (...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Carmo, Nuno Filipe Cavaco do (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2020
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10071/21026
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/21026
Description
Summary:Este estudo tem como tema central as “fake news”. Relativamente a esta temática, são abordadas as questões do surgimento deste fenómeno, a utilização do termo e as definições e características referentes às “fake news”. Após essa abordagem inicial, e com recurso ao trabalho de Egelhofer e Lecheler (2019), este estudo aprofunda aquilo que as autoras designam como “fake news label”, abordando as três áreas cruciais ao estudo desta dimensão do fenómeno das “fake news”. Utilizando essas áreas como referência, esta dissertação aprofunda a aplicação do “label” a meios de comunicação social por parte de atores políticos, assim como a reação desses mesmos meios à aplicação do rótulo. Tendo como objetivo compreender de que forma atores políticos aplicam o “fake news label”, este estudo analisa os ataques de Donald Trump e Jair Bolsonaro a meios de comunicação social específicos, durante as campanhas eleitorais de 2016 e 2018. Os meios de comunicação atacados considerados para análise são os jornais “The New York Times” e “Folha de São Paulo”, e os canais televisivos “CNN” e “TV Globo”. Depois de analisados os ataques realizados pelos atores políticos mencionados, esta dissertação explora as reações dos meios de comunicação social a esses mesmos ataques, de forma a compreender as estratégias utilizadas para defenderem a sua legitimidade, com base no estudo de Lischka (2019).