Políticas de Educação Inclusiva e Práxis Pedagógica na Escola Pública: Experiências no Brasil

Este artigo refere-se aos resultados de uma pesquisa sobre a implementação de políticas públicas de educação inclusiva e as experiências de inclusão escolar de estudantes com deficiência visual na Escola Municipal Adelino Magalhães, localizada em Niterói, estado do Rio de Janeiro, e tem por objetivo...

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Bibliographic Details
Main Author: Agra, Michelli (author)
Other Authors: Costa, Valdelúcia Alves da (author)
Format: article
Language:por
Published: 2021
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.21814/rlec.3484
Country:Portugal
Oai:oai:journals.uminho.pt:article/3484
Description
Summary:Este artigo refere-se aos resultados de uma pesquisa sobre a implementação de políticas públicas de educação inclusiva e as experiências de inclusão escolar de estudantes com deficiência visual na Escola Municipal Adelino Magalhães, localizada em Niterói, estado do Rio de Janeiro, e tem por objetivo central caracterizar as experiências sobre a práxis pedagógica com estudantes com deficiência visual considerados em situação de inclusão. O referencial teórico-metodológico adotado na problematização do objeto de estudo e análise dos dados foi a teoria crítica da sociedade. Participaram do estudo: dois estudantes com deficiência visual considerados em situação de inclusão, uma professora da sala de aula inclusiva, uma professora da sala de recursos multifuncionais e uma professora de apoio pedagógico à inclusão escolar. Os resultados revelaram que a Escola Municipal Adelino Magalhães está desenvolvendo a educação inclusiva, sobretudo em decorrência da implementação das políticas públicas de educação no município de Niterói, que estabelecem como prioridade a inclusão escolar de estudantes com deficiência. Foi constatado que a educação inclusiva demanda compromisso político-pedagógico coletivo de professores, gestores e familiares em prol da escola pública e de sua democratização. Consequentemente, a educação inclusiva possibilita experiências de ensino e aprendizagem solidárias, centradas na humanização de estudantes com deficiência, tornando-os, assim, aptos a se reconhecerem como partícipes da sociedade, na qual impera a violência presente na competitividade.