Summary: | A crise permanente que se instalou nas empresas e organizações ocidentais, após os «trinta anos gloriosos» de crescimento contínuo, que se seguiu à Guerra Mundial, tem provocado o aparecimento de vagas sucessivas de novas «modas em gestão», que de forma mais sofisticada, ou mais brutal, têm posto em causa os princípios weberianos e tayloristas da organização de trabalho, que estruturaram e continuam a estruturar, a nossa maneira de organizar e de pensar. De facto, os diferentes graus da gestão, principalmente norte-americanos, não têm sido muito eficazes na destruição da velha ordem da Revolução Industrial. Recentemente assistimos à introdução, de um novo conceito nas Ciências Empresariais - O de «Reengenharia», particularmente celebrizado pelo best-seller de M. Hammer e J. Champy, intitulado, Reengineering The Corporation. Este debate propõe-se a realização de uma troca de experiências e de opiniões sobre este tema, servindo a obra de Hammer e de Champy de referência e, de algum modo, pretexto. Por esse motivo, não iremos discutir de forma aprofundada o livro de Hammer, mas antes enquadrar a problemática de reengenharia nos processos mais vastos da mudança organizacional.
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