Resumo: | De acordo com a literatura, a atribuição de Benefícios pelas Organizações, deverá ter um papel importante na atracção, satisfação e retenção dos indivíduos. Não obstante este facto, alguns autores defendem que os objectivos referidos não estão a ser atingidos, dado que aparentemente existe uma falha na percepção das empresas relativamente às Preferências dos indivíduos. A presente investigação procura estudar as Preferências dos indivíduos relativamente a alguns Benefícios vulgarmente atribuídos em Portugal. A recolha de dados foi efectuada através de um estudo piloto, composto por duas entrevistas, e de um estudo quantitativo. Este último consistiu na aplicação de um Questionário a indivíduos no activo, e que dispunham de pelo menos um dos Benefícios incluídos no estudo. A amostra é constituída por 75 indivíduos do sexo feminino e 68 do sexo masculino, tendo estes idades compreendidas entre os 19 e os 59 anos de idade. O Questionário tinha como objectivo medir as seguintes variáveis: Preferência por tipos de Benefícios, Preferência por pacotes de Benefícios, Valorização de Pacotes de Benefícios, Preferência por valores monetários, Preferência por Benefícios em quantidade/qualidade, Razões de Preferência e Atitudes face à Empresa. Os resultados mostram que as Preferências dos indivíduos se concentram nos Benefícios da categoria Bem-Estar. Parece também, existir uma Preferência superior por Benefícios em quantidade e por valores monetários equivalentes. O estudo conclui também que a percepção de justiça interna e externa dos indivíduos em nada afecta a importância que os Benefícios representam para estes. O estudo mostrou existir alguma relação entre a atribuição de Benefícios e o commitment.
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