Implicações macroeconómicas dos défices orçamentais: défices e inflação

Tem sido crescente o interesse que os economistas têm dedicado aos temas relacionados com os défices orçamentais e a dívida pública, e particularmente aos efeitos macroeconómicos de défices elevados. É frequente a associação desses défices a acréscimos substanciais de taxas de juro reais e da taxa d...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Santos, Jorge (author)
Formato: workingPaper
Idioma:por
Publicado em: 2021
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.5/22592
País:Portugal
Oai:oai:www.repository.utl.pt:10400.5/22592
Descrição
Resumo:Tem sido crescente o interesse que os economistas têm dedicado aos temas relacionados com os défices orçamentais e a dívida pública, e particularmente aos efeitos macroeconómicos de défices elevados. É frequente a associação desses défices a acréscimos substanciais de taxas de juro reais e da taxa de inflação; a balanças de pagamento deficitárias e a uma redução da actividade privada ("crowding-out") em detrimento da Estatal, com uma consequente diminuição do investimento e do stock de capital. A trajectória de longo prazo para o produto nacional seria assim mais baixa devido a uma inferior capacidade produtiva. Para obviar a tais males preconiza-se o regresso acelerado a orçamentos (pelo menos) equilibrados, e a níveis de gastos tão baixos quanto possível. Nesta comunicação pretende-se resumir os principais argumentos que levam a tão catastróficas conclusões sobre os efeitos dos défices orçamentais (confrontando-os com visões mais optimistas), dando especial relevo à relação entre os défices e a inflação, tanto a nível teórico como empírico.