| Resumo: | O envelhecimento da popula??o a que atualmente assistimos est? a tornar-se uma das principais preocupa??es no dom?nio da sa?de e a avalia??o da funcionalidade dos idosos tem vindo a ganhar destaque nas investiga??es sobre o envelhecimento Com o avan?ar da idade, as perdas funcionais tornam-se evidentes e consequentemente, os idosos deixam de ser capazes de realizar atividades de vida di?rias, perdendo a independ?ncia funcional, sendo esta dimensionada em termos de habilidade e capacidade para realizar determinadas atividades, uma vez que se carateriza como uma das grandes componentes da sa?de do idoso. Face ao envelhecimento, as atuais necessidades de sa?de da popula??o idosa representam uma oportunidade para o enfermeiro especialista em Enfermagem de Reabilita??o fazer uso das suas compet?ncias, colocando-as em pr?tica e, por conseguinte, contribuir para a promo??o da sa?de e melhoria da qualidade de vida dos idosos. A Enfermagem de Reabilita??o torna-se assim, fundamental nos servi?os de sa?de, ao permitir uma interven??o atempada, dirigida ?s necessidades individuais espec?ficas, que poder? determinar o sucesso da adapta??o do idoso mantendo-o ativo, independente e participativo. Abordando o paradigma quantitativo de investiga??o, foi efetuado o presente estudo correlacional e longitudinal. Este estudo teve como finalidade contribuir para o desenvolvimento da Enfermagem de Reabilita??o e o nosso objetivo principal foi conhecer os contributos da Enfermagem de Reabilita??o na manuten??o da funcionalidade do idoso institucionalizado. Como objetivos espec?ficos foram definidos os seguintes: caraterizar o idoso ao n?vel sociodemogr?fico e caraterizar a funcionalidade do idoso institucionalizado antes e ap?s um programa de reeduca??o funcional motora. Pretendeu-se conhecer os contributos da Enfermagem de Reabilita??o na manuten??o da funcionalidade no idoso Institucionalizado, atrav?s da aplica??o e avalia??o do efeito de um programa de reeduca??o funcional motora. A amostra incluiu 35 idosos institucionalizados em estruturas residenciais para idosos. Os dados foram colhidos atrav?s da aplica??o de um question?rio sociodemogr?fico, da aplica??o do Mini mental para selecionar os utentes e da Escala MIFVerificamos que a m?dia de idades foi de 79,7 anos, na sua maioria mulheres (71,4%), Vi?vos (40 %), 51,4 % com o primeiro ciclo, e em m?dia estavam institucionalizados ? cerca de 3 anos. Constatamos atrav?s dos resultados obtidos que os idosos sujeitos a cuidados de Enfermagem de Reabilita??o, recuperaram 28,17% da sua funcionalidade, sendo que nenhuma das carater?sticas sociodemogr?ficas influenciou esta recupera??o . De todas as atividades de vida avaliadas onde se verificou maior impacto da interven??o dos cuidados de Enfermagem de Reabilita??o foi na Mobilidade - Transfer?ncias (9,12 %) seguida da Locomo??o (7,76 %) e da dos Autocuidados (7,21%), e a que menos aumentou foi a da Cogni??o social (0,82%). Os resultados obtidos apontam para o facto de os idosos institucionalizados, poderem beneficiar da interven??o dos cuidados de Enfermagem de Reabilita??o na sua funcionalidade e obter maior qualidade de vida.
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