CONCEÇÕES E PRÁTICAS DE EDUCADORES DE INFÂNCIA E DE PROFESSORES DO 1.º CICLO ACERCA DO ENSINO DAS CIÊNCIAS

O estudo aqui descrito pretendia descrever a natureza das conceções e práticas de educadores de infância e de professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico sobre o ensino das ciências. Procurou-se, especificamente, compreender a importância atribuída pelo educadores e professores à realização de ativida...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Correia, Marisa (author)
Outros Autores: Bretes, Susana (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2020
Assuntos:
Texto completo:https://doi.org/10.25746/ruiips.v7.i2.19297
País:Portugal
Oai:oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/19297
Descrição
Resumo:O estudo aqui descrito pretendia descrever a natureza das conceções e práticas de educadores de infância e de professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico sobre o ensino das ciências. Procurou-se, especificamente, compreender a importância atribuída pelo educadores e professores à realização de atividades práticas/experimentais e identificar as dificuldades sentidas ao implementá-las. Para atingir estes objetivos recorreu-se a uma abordagem metodológica de natureza qualitativa e utilizou-se o questionário como instrumento de recolha de dados. Neste estudo participaram quatro educadoras e 14 professores do 1.º ciclo do ensino básico, pertencentes a um agrupamento de escolas, situado no concelho de Santarém. A análise detalhada das respostas por categorias, permitiu concluir que os profissionais de educação que mais importância atribuem ao ensino das ciências são, na maioria, os mesmos que revelaram uma maior abertura para a promoção do ensino experimental das ciências. Os resultados não permitiram estabelecer diferenças significativas entre educadores e professores, no entanto, estes últimos sobressaem no que toca à frequência com que dinamizam atividades práticas/experimentais. Relativamente às dificuldades sentidas aquando da preparação e implementação das atividades, a maioria das respostas aponta para a falta de recursos. Apenas dois participantes apontaram uma dificuldade de natureza intrínseca, designadamente a falta de conhecimentos.