A escrita manuelina nas provisões régias quinhentistas
No reinado de D. Manuel, a partir de 1500, surge em Portugal uma nova letra bem distinta da letra joanina (cânone gráfico fixado na Chancelaria Régia desde D. João I), com introdução de alterações e inovações semelhantes ao modelo da cortesão castelhana apresentando uma versão caligrafada e outra cu...
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Formato: | article |
Idioma: | por |
Publicado em: |
2018
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Assuntos: | |
Texto completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-31762018000200006 |
País: | Portugal |
Oai: | oai:scielo:S2183-31762018000200006 |
Resumo: | No reinado de D. Manuel, a partir de 1500, surge em Portugal uma nova letra bem distinta da letra joanina (cânone gráfico fixado na Chancelaria Régia desde D. João I), com introdução de alterações e inovações semelhantes ao modelo da cortesão castelhana apresentando uma versão caligrafada e outra cursiva veloz. A introdução destas alterações numa escrita previamente canonizada deverá ter surgido através das mãos de profissionais altamente posicionados na Corte régia, com capacidade e espaço de manobra para as impor. A análise das escritas usadas pelos escrivães da Corte na redação das provisões régias permite atribuir a introdução da escrita manuelina aos escrivães Afonso Mexia e António Carneiro nas versões caligrafada e cursiva veloz respetivamente. |
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