A utopia e as moscas : da domesticação à educação
A educação é concebida como um processo fortemente impregnado pelas visões culturais, tendendo a veicular a transmissão de ontologias. É dada ênfase ao caso do ensino da ciEncia, que é encarada como correspondendo a uma versão actual e metropolizada da visão Ocidental do mundo. As fricções de aprend...
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Formato: | doctoralThesis |
Idioma: | por |
Publicado em: |
2009
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Assuntos: | |
Texto completo: | http://hdl.handle.net/10216/20349 |
País: | Portugal |
Oai: | oai:repositorio-aberto.up.pt:10216/20349 |
Resumo: | A educação é concebida como um processo fortemente impregnado pelas visões culturais, tendendo a veicular a transmissão de ontologias. É dada ênfase ao caso do ensino da ciEncia, que é encarada como correspondendo a uma versão actual e metropolizada da visão Ocidental do mundo. As fricções de aprendizagem sentidas no seio dos grupos sociais ruralizados, proletarizados e estrangeiros são estudadas como resultando de um predomínio de uma percepção e expressão associadas a fases culturais (quando da mesma cultura) ou culturas não inteiramente comunicantes com a ontologia prescrita pelo ensino. É estudada e avançada a hipótese de uma pedagogia de carácter poético que gere momentos críticos de aprendizagem a partir de traduções entre redes simbólico-materiais. A influência do estabelecimento resiliente de identidades e de processos de estereotipificação de classe/género/etnia são também objecto de pesquisa. São analisados dados dos resultados a ciências dos alunos portugueses no estudo PISA 2006 através de um modelo hierárquico e é efectuado um estudo etnológico numa escola do ensino básico. O caso dos alunos africanos é analisado com particular detalhe. |
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