Preexistências e arquitectura contemporânea

Esta dissertação apresenta uma análise e reflexão sobre a forma como se têm relacionado os espaços construídos (preexistente) com a arquitectura contemporânea. Partindo dos conceitos do tema do trabalho prático da disciplina de Projecto III, "(Na)morar em Lisboa", um estudo claro do "...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Lindo, Filipa Luísa Ferreira, 1984- (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/11067/3266
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/3266
Description
Summary:Esta dissertação apresenta uma análise e reflexão sobre a forma como se têm relacionado os espaços construídos (preexistente) com a arquitectura contemporânea. Partindo dos conceitos do tema do trabalho prático da disciplina de Projecto III, "(Na)morar em Lisboa", um estudo claro do "habitar a cidade", da memória, do respeito pelo preexistente e pela cultura. Desde o movimento moderno, na primeira metade do século XX, à contemporaneidade, resultando de influências transmitidas aos arquitectos, várias foram as experiências e tentativas de dar uma continuidade moderna à estagnação dos edifícios antigos. Perceber como ao longo dos anos este problema foi solucionado por diferentes arquitectos em diferentes contextos e malhas urbanas. Partindo do geral para o particular, investigando o passado e analisando obras situadas em Lisboa desenhadas por arquitectos de diferentes gerações. A Igreja do Sagrado Coração de Jesus, dos arquitectos Nuno Teotónio Pereira e Nuno Portas, o Complexo Residencial e Comercial "Terraços de Bragança", do arquitecto Siza Vieira e o Edifício de Habitação, da Rua Presidente Arriaga, do arquitecto Carrilho da Graça são os projectos analisados. As suas articulações e relações com os edifícios preexistentes, como se integraram na malha urbana, a forma como os espaços se organizam e são habitados foi crucial desenvolver para se entender que diferentes tempos se podem relacionar. A arquitectura do passado influenciou toda a actual realidade arquitectónica, no entanto, foi inovadora e soube adaptar-se a diferentes épocas e necessidades do indivíduo enquanto utilizador do espaço.