Summary: | A viagem é o estado de espírito do homem do agora – o homem do zapping geográfico. Ele é o trajecto puro e simples que percorre a rede ininterrupta da omnipolis, essa ultracidade localizada em todo o lado a todo o instante. A sedentariedade põe-se em causa. O lugar parece dissolver-se nessa aceleração que é imposta à vida contemporânea. A identidade do indivíduo é questionada. O mundo já não se habita, percorre-se com velocidade. É urgente viver o mundo, tomá-lo como um todo constituído pelas partes. A escala da urbe deve ser a do lugar e a do indivíduo que o experimenta, construindo-o. Assim, procura e preserva-se a identidade singular quer do indivíduo, quer do lugar.
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