Liminaridade e descentramento: identidades lusófonas e suas narrativas

As discussões sobre lusofonia tendem a privilegiar a ideia de convergência. Do que se trata, frequentemente, é de dar destaque a um conjunto de traços culturais que aproximariam povos diferentes. Neste artigo defende-se que também os traços divergentes ou conflituosos são essenciais na compreensão d...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Cunha, Luís (author)
Formato: bookPart
Idioma:por
Publicado em: 2015
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/1822/63725
País:Portugal
Oai:oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/63725
Descrição
Resumo:As discussões sobre lusofonia tendem a privilegiar a ideia de convergência. Do que se trata, frequentemente, é de dar destaque a um conjunto de traços culturais que aproximariam povos diferentes. Neste artigo defende-se que também os traços divergentes ou conflituosos são essenciais na compreensão da lusofonia. Do que se trata é de pensar este conceito a partir da ideia de fronteira. A liminaridade e a intersticialidade surgem, então, como critérios definidores de uma categoria ambígua. Enquanto projeto, a lusofonia surge não como produto de uma tecnologia produtora de uma identidade consolidada (Estado-nação) mas como produto de bricolage.