Arquitetura para a infância : o projeto como redutor do acidente

A arquitetura escolar suscita uma preocupação em sistematizar conceitos, bem como as estratégias do projeto aparecem como uma ferramenta de apoio à conceção do edifício escolar, dando ênfase ao tamanho e aos padrões de habitabilidade do espaço físico edificado. Tradicionalmente, os edifícios escolar...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Ferreira, Carlos José Dinis Alves (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/11067/3307
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/3307
Descrição
Resumo:A arquitetura escolar suscita uma preocupação em sistematizar conceitos, bem como as estratégias do projeto aparecem como uma ferramenta de apoio à conceção do edifício escolar, dando ênfase ao tamanho e aos padrões de habitabilidade do espaço físico edificado. Tradicionalmente, os edifícios escolares seguem um programa de necessidades previamente estabelecidas pelas secretarias da educação, no entanto, uma abordagem participativa no processo de conceção e nas várias etapas do programa arquitetónico pela comunidade educativa – crianças, professores, funcionários, familiares…- vai fomentar a partilha dos saberes e experiências daqueles que vivenciam os espaços, além de incorporar a reflexão sobre o perfil da instituição pretendida. Considerando que todas as crianças, bem como todos os profissionais ligados à educação infantil, passam em média um terço do seu dia no interior da creche/jardim de infância, a qualidade desses edifícios afeta significativamente a vida dos seus usuários. No presente trabalho pretendemos demonstrar que apesar de uma razoável evolução na escolha e aplicação de materiais, na escolha e aplicação da cor, na estruturação dos espaços de vivência dos utentes, ainda existem muitos aspetos onde o acidente pode acontecer com alguma facilidade. Dentro das melhorias que podemos implementar no processo, temos a possibilidade de adotar uma “politica de prevenção”, ao invés de uma “politica de correção”, executada nos programas de manutenção. Assim, as análises e conclusões realizadas nos edifícios para a infância possibilitam-nos clarificar a importância que tem uma correta elaboração do espaço arquitetónico, no seu todo, para a prevenção do acidente, bem como no desenvolvimento integral da criança.