Exercício físico e qualidade de vida em idodos: diferentes contextos sociocomportamentais

O objetivo deste estudo foi descrever a perceção da qualidade de vida em indivíduos acima dos 70 anos, tendo em conta a participação em programas de exercício físico em contexto comunitário e idosos institucionalizados. Para o efeito foi realizado um estudo transversal onde foram avaliados 250 idoso...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Camões, Miguel (author)
Other Authors: Fernandes, Fábia (author), Silva, Bruno (author), Rodrigues, Tiago (author), Costa, Nuno (author), Bezerra, Pedro (author)
Format: article
Language:por
Published: 2016
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.6063/motricidade.6301
Country:Portugal
Oai:oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/6301
Description
Summary:O objetivo deste estudo foi descrever a perceção da qualidade de vida em indivíduos acima dos 70 anos, tendo em conta a participação em programas de exercício físico em contexto comunitário e idosos institucionalizados. Para o efeito foi realizado um estudo transversal onde foram avaliados 250 idosos (74.8% do sexo feminino) segundo 4 contextos distintos. Grupo 1 (n=148) corresponde aos idosos comunitários a praticar exercício (frequência: 2 sessões/semana; duração: 45 minutos); No grupo 2 (n=41), incluem-se os idosos que pertencem à comunidade e não fazem exercício; No grupo 3 (centro de dia; n=37) e grupo 4 (institucionalizados; n= 24), correspondem aos idosos institucionalizados que não praticam exercício. Para avaliar a perceção da qualidade de vida utilizou-se o questionário SF36. Utilizou-se a regressão linear múltipla para estimar a tendência dos scores por grupo de avaliação. Nos domínios da Função Física, Saúde Mental e Vitalidade, após ajuste para a idade, observou-se uma tendência significativa (p para a tendência <0.05) por contexto sócio comportamental, com os valores medianos de qualidade de vida a pertencerem aos idosos envolvidos em programas de exercício. Programas de intervenção com base na prática de exercício físico, mesmo com pouca frequência e duração, relacionaram-se com melhor qualidade de vida em idosos comunitários.