“Opera Inglesa II: Ralph Vaughan Williams: The Poisoned Kiss"

Ópera Inglesa no século XX: Ralph Vaugham Williams, a abertura da ópera The Poisoned Kiss (O Beijo Envenenado), “a romantic extravaganza” em três actos composta em finais da década de 1920, estreada em Cambridge, em Maio de 1936. The Poisoned Kiss é um conto de fadas, onde as personagens principais...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Amaral, Pedro (author)
Format: lecture
Language:por
Published: 2012
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10174/4923
Country:Portugal
Oai:oai:dspace.uevora.pt:10174/4923
Description
Summary:Ópera Inglesa no século XX: Ralph Vaugham Williams, a abertura da ópera The Poisoned Kiss (O Beijo Envenenado), “a romantic extravaganza” em três actos composta em finais da década de 1920, estreada em Cambridge, em Maio de 1936. The Poisoned Kiss é um conto de fadas, onde as personagens principais são um mágico e uma imperatriz que, enquanto jovens, se amavam e aspiravam a unir as suas vidas. O destino afastou-os, porém, ao longo de muitos anos, fazendo com que cada um deles incarnasse uma força oposta: o mágico tornou-se um feiticeiro negro atormentado e movimentando com ele as forças do mal; a imperatriz está ligada à vida e às forças do bem – se quisermos adoptar a visão cândida e maniqueísta dos contos de fadas. Mas assim é a obra, e logo ao início acompanhamos este confronto entre as forças do bem e as forças do mal, umas incarnando o dia, outras a noite. São dois coros que, ao início, se disputam. O coro masculino (ligado à força negra do velho mágico) evoca as criaturas que lutam na escuridão nocturna, clamando “banido seja o dia, banida seja a luz”. O coro feminino responde: “banidas sejam as trevas; que o dia nasça e varra as feiticeiras e os cabos de vassoura; que por todo o lado raie a aurora do dia”.