Imagiologia dos linfomas da cabeça e pescoço: Revisão da literatura baseada em casos clínicos

Os linfomas são as neoplasias extra-cranianas não epiteliais mais comuns da cabeça e pescoço, podendo manifestar-se como doença ganglionar ou extra-ganglionar. Os linfomas não-Hodgkin (LNH) são mais frequentes que os linfomas de Hodgkin, representando 5% das neoplasias da cabeça e pescoço. Em até 33...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Castro, Joana Vaz (author)
Other Authors: Carvalho, Rui (author), Marques, Cristina (author), Saraiva, Paulo (author), Trindade, Céu (author), André, Carla (author), Antunes, Luís (author)
Format: article
Language:por
Published: 2017
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.25748/arp.11706
Country:Portugal
Oai:oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/11706
Description
Summary:Os linfomas são as neoplasias extra-cranianas não epiteliais mais comuns da cabeça e pescoço, podendo manifestar-se como doença ganglionar ou extra-ganglionar. Os linfomas não-Hodgkin (LNH) são mais frequentes que os linfomas de Hodgkin, representando 5% das neoplasias da cabeça e pescoço. Em até 33% dos casos os LNH podem ter uma apresentação extra-ganglionar que pode ser classificada, de acordo com a localização, em linfóide - com origem no anel de Waldeyer - ou extra-linfóide. A tomografia computorizada (TC) e a ressonância magnética (RM) desempenham um papel importante no estadiamento clínico, permitindo inferir o prognóstico e influenciar o tratamento. Apesar de não existirem achados radiológicos patognomónicos nesta doença, estes exames de imagem são imprescindíveis na marcha diagnóstica, ao destacar lesões suspeitas e ao caracterizá-las relativamente à localização, dimensões, morfologia e extensão, expandindo o diagnóstico diferencial. Neste artigo, os autores pretendem fazer uma revisão sobre os achados imagiológicos que possam contribuir para a suspeição e/ou diagnóstico dos linfomas da cabeça e pescoço, com particular ênfase na diversidade de apresentação e tendo por base os casos de linfoma diagnosticados no Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital Garcia de Orta em cinco anos, de 2008 a 2012.