Summary: | O presente artigo incide na forma como as cidades portuárias se relacionam com as suas frentes de água, em termos físicos, visuais e simbólicos. A partir do caso de Lisboa, parte-se da identificação de um sistema territorial comum a estas cidades, a estrutura em pente, em que o espaço público desempenha um importante papel, pelas suas propriedades articuladoras e pela forma como permite relacionar física e visualmente o espaço urbano com a água. Mas a estrutura em pente é também um sistema simbólico em que esta relação é valorizada através da colocação de arte pública na frente de água, bem como nos principais eixos de acesso à mesma.
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