As funções executivas em crianças e jovens com perturbação de hiperatividade e défice de atenção

Introdução: A PHDA é uma das perturbações de neurodesenvolvimento mais diagnosticadas na infância e, apesar dos esforços realizados, não existem dados concretos sobre o papel das funções executivas nesta perturbação. Tendo por base estes aspetos, avaliar o impacto que as funções executivas possuem e...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Ferreira, Diana Filipa Coutinho (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/11328/1883
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.uportu.pt:11328/1883
Description
Summary:Introdução: A PHDA é uma das perturbações de neurodesenvolvimento mais diagnosticadas na infância e, apesar dos esforços realizados, não existem dados concretos sobre o papel das funções executivas nesta perturbação. Tendo por base estes aspetos, avaliar o impacto que as funções executivas possuem em crianças e jovens com PHDA torna-se premente. Objetivos: O presente estudo procurou comparar as funções executivas de um grupo de crianças e jovens com PHDA com um grupo de controlo (sem PHDA). Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo-comparativo, transversal, utilizando a metodologia quantitativa. Fizeram parte deste estudo 40 participantes, residentes no distrito do Porto, com idades compreendidas entre os 9 e os 15 anos, dos quais 24 possuem o diagnóstico de PHDA e 16 sem qualquer diagnóstico de PHDA. Procedimento e Instrumentos: Numa sessão de aproximadamente 120 minutos, e após consentimento informado, foram aplicados os seguintes instrumentos: questionário sóciodemográfico, os substestes Código, Semelhanças, Aritmética, Pesquisa de Símbolos, Memória de Dígitos e Labirintos da Escala de Inteligência de Wechsler para crianças (WISC-III), Trail Making Test (TMT), Teste de Fluência Verbal, Teste de Cores e Palavras de Stroop e Teste dos Cinco Dígitos. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas em nenhuma das funções executivas avaliadas, apesar dos participantes do grupo de controlo, de uma forma geral, apresentaram um desempenho superior aos do grupo clínico. Conclusão: Este estudo permite concluir que as FE nem sempre estão afetadas na Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção, pois não existem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos avaliados. De futuro, são necessários mais estudos sobre esta temática.