Resumo: | Este artigo consiste numa análise do padrão de vantagens comparativas da indústria transformadora portuguesa, entre 1973-82 (1). Este objectivo é prosseguido com base numa compilação dos principais aspectos metodológicos e modelos utilizados por Anthony Courakis e Fátima Moura Roque em estudos anteriores sobre o padrão de especialização da indústria transformadora portuguesa, realizados para o período 1972-79. Na secção 1 são sumariamente referidas as principais teorias do comércio internacional do lado da oferta. Essas teorias teorias são testadas ao lango da secção 2 modelo Heckscher-Ohlin-Samuelson na secção 2.1; teorias neofactoriais na secção 2.2; teorias neo-tecnológicas na secção 2.3. Na secção 2.2 propõe-se um melhoramento da especificação tradicional das teorias neo-factoriais. Na secção 2.3 conclui-se que nenhuma das principais teorias que explicam a influência da tecnologia na formação do padrão de vantagens comparativas se revela satisfatória para a explicação do padrão de comércio de um país semi-desenvolvido. Courakis e Moura Roque (1986) procederam, consequentemente, a novos desenvolvimentos teóricos, apresentados e testados ao longo da secção 2.4. Na secção 3 articulam-se os resultados obtidos com o conhecimento “a priori” da economia portuguesa, e enuncim-se as principais conclusões
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