Adaptação das zonas costeiras às alterações climáticas em Portugal

As zonas costeiras são caracterizadas por uma elevada densidade populacional, têm associadas actividades socioeconómicas significativas, são suporte para diversos ecossistemas que mantém os habitats e são fonte de alimento. Desta forma as zonas costeiras são consideradas zonas sensíveis. As alteraçõ...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Soukiazes, André Manuel Caramujo (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2011
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10773/583
País:Portugal
Oai:oai:ria.ua.pt:10773/583
Descrição
Resumo:As zonas costeiras são caracterizadas por uma elevada densidade populacional, têm associadas actividades socioeconómicas significativas, são suporte para diversos ecossistemas que mantém os habitats e são fonte de alimento. Desta forma as zonas costeiras são consideradas zonas sensíveis. As alterações climáticas surgem como uma pressão adicional a estas zonas devido à subida do nível do mar, a alterações da frequência e/ou da intensidade das tempestades e furacões associados às consequentes cheias. Tal circunstância constitui um risco acrescido para os ecossistemas, áreas urbanas, turismo e outras actividades económicas e saúde humana. Estes factos evidenciam a necessidade da sociedade se adaptar precocemente às alterações climáticas em zonas costeiras. O presente trabalho propõe analisar a existência de medidas de adaptação às alterações climáticas para as zonas costeiras portuguesas. Deste modo, foram realizadas uma pesquisa e levantamento bibliográfico sobre as alterações climáticas, zonas costeiras e adaptação; e elaborada uma análise e identificação de medidas de adaptação às alterações climáticas em planos estratégicos e instrumentos de gestão territorial portugueses. A preocupação crescente da comunidade científica na temática da adaptação às alterações climáticas, ainda não é correspondida nas estratégias e instrumentos para as zonas costeiras portuguesas. Embora existam medidas de adaptação às alterações climáticas, o seu estado geral é baixo e o instrumento de gestão territorial mais específico para estas áreas não possui medidas directas de adaptação. Para além disso, existe uma deficiente articulação entre os instrumentos de gestão territorial para a zona costeira e as políticas para as alterações climáticas, nomeadamente em matéria de medidas de adaptação.