Resumo: | Este trabalho pretende dar resposta á seguinte pergunta: Será que a implementação de um ambiente organizacional positivo, induz os profissionais de saúde a obterem maiores níveis de produtividade e a, consequentemente, ajudar os gestores do setor a alcançarem os objetivos definidos para as suas organizações? Para dar uma resposta à referida pergunta base realizamos uma revisão bibliográfica que abrangeu três subcapítulos: o primeiro enquadra o mercado da saúde; o segundo faz uma introdução histórica dos modelos de gestão das unidades de saúde públicas a sua evolução até ao seu estado atual; o terceiro descreve os conceitos relativos ao ambiente organizacional positivo e à felicidade organizacional. Posteriormente à mencionada revisão bibliográfica validamos, para a área da Saúde, o questionário Hapiness Works 2020, realizado todos os anos pela revista Exame e cujo objetivo é identificar os níveis de felicidade organizacional em Portugal, identificando, assim, quais os fatores que possuem um peso significativo na felicidade na organização e na função dos colaboradores deste setor. Como principais resultados desta dissertação, para além, da identificação dos fatores que contribuem para a promoção da felicidade profissional, realizamos quatro correlações: felicidade profissional-ambiente interno; felicidade profissional-remuneração; felicidade profissional-vontade de mudar e felicidade profissional-produtividade. Estas obtiveram, respetivamente, os seguintes coeficientes de correlação: 0,699; 0,660; - 0,457 e 0,282. A correlação realizada entre felicidade organizacional e produtividade permitiu-nos responder à nossa pergunta base. De acordo com os dados que obtivemos, esta correlação não se afigura como relevante tendo em conta que o seu coeficiente de correlação que é de 0,282. Este número significa que a produtividade dos profissionais do setor da saúde não dependendo do ambiente organizacional positivo.
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