Consumo de sal, açúcar, ervas plantas aromáticas e especiarias

INTRODUÇÃO Atualmente o conhecimento científico acerca das propriedades terapêuticas das ervas/plantas aromáticas confirma os benefícios do seu consumo para a saúde, constituindo uma evidência da academia moderna o seu valor medicinal na prevenção de doenças. As ervas aromáticas e especiarias confer...

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Bibliographic Details
Main Author: Cunha, Madalena (author)
Other Authors: Martins, R. (author), André, Suzana (author), Albuquerque, Carlos (author), Cunha, Berta (author), Almeida, Dina (author), Silva, Mónica (author), Gaspar, Raquel (author), Fonseca, Sónia (author), Estudantes 28º CLE, ESSV, IPV (author)
Format: article
Language:por
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.19/3658
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ipv.pt:10400.19/3658
Description
Summary:INTRODUÇÃO Atualmente o conhecimento científico acerca das propriedades terapêuticas das ervas/plantas aromáticas confirma os benefícios do seu consumo para a saúde, constituindo uma evidência da academia moderna o seu valor medicinal na prevenção de doenças. As ervas aromáticas e especiarias conferem sabor e cor aos alimentos e ganham cada vez mais notoriedade como condimento e tempero, sendo o seu uso recomendado como boa prática alimentar para substituir o sal. OBJETIVO Avaliar o consumo de sal, açúcar, ervas/plantas aromáticas e especiarias em cidadãos portugueses. MÉTODOS O estudo descritivo e transversal foi desenvolvido numa amostra de 508 participantes adultos (52,2% homens e 47,8% mulheres) com idades compreendidas entre os 18 e os 93 anos, (média de 44.48 anos ± 21 DP), residentes na zona centro e norte de Portugal. RESULTADOS Os resultados mostraram que: - 49,4% (16,9% homens e 32,5% mulheres) dos participantes consumiam sal em valores superiores a 5g por dia; 28,3% consumiam ≤ 5 g/Dia e 15,7% não adicionavam sal aos alimentos; - a ingestão de açúcar era adequada em 92,9% inquiridos e 7,2 referiu ingeri-lo em excesso; - as especiarias eram consumidas por 59,6% dos inquiridos, sendo a pimenta malagueta a mais consumida (39,8%). - as ervas aromáticas eram consumidas por73,6 % (69,4% dos homens e 78,2% das mulheres), sendo a salsa a mais consumida (57,3%); - os locais preferidos para o cultivo de ervas aromáticas foram o quintal (39,2%) e o jardim (20,5%); CONCLUSÕES Os resultados evidenciam existir um elevado número de participantes que adiciona sal na confeção dos alimentos o que denota elevado consumo de sal. Concomitantemente o consumo de ervas aromáticas e especiarias é também significativo. Com vista a prevenir os efeitos nefastos da ingestão desregulada de sal, como conhecimento confirmatório, os resultados denotam a necessidade de se intensificarem intervenções promotoras da educação alimentar e consequentes comportamentos alimentares saudáveis, assentes no bom uso da cozinha mediterrânica.