Comparação da eficácia de medidas de controlo da erosão pós-fogo: simulações com a USLE para cenários de aplicação no NE de Portugal

Os incêndios florestaisafetam anualmente vastas áreas do NE Portugal, contribuindo para a degradação do solo num território de montanha sob risco de erosão severo. O trabalho tem como objetivo comparar a eficácia de medidas de controlo da erosão pós-fogo em diferentes cenários de aplicação no NE Por...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Figueiredo, Tomás de (author)
Other Authors: Fonseca, Felícia (author), Lima, Edson (author), Fleischfresser, Luciano (author), Hernández, Zulimar (author)
Format: conferenceObject
Language:por
Published: 2019
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10198/18953
Country:Portugal
Oai:oai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/18953
Description
Summary:Os incêndios florestaisafetam anualmente vastas áreas do NE Portugal, contribuindo para a degradação do solo num território de montanha sob risco de erosão severo. O trabalho tem como objetivo comparar a eficácia de medidas de controlo da erosão pós-fogo em diferentes cenários de aplicação no NE Portugal. Estabeleceram-se 14 cenários representativos das áreas ardidas na região, calculando a respetiva erosão potencial (fatores R, K e S da USLE). Simularam-se graus de retenção de sedimentos e espaçamento de barreiras feitas com resíduos vegetaçais queimados, explorando o fator L. A sementeira foi simulada com o fator C e as taxas de crescimento da vegetação típicas de cada cenário. Classificou-se a eficácia das medidas pós-fogo pela redução do potencial para taxas de erosão toleráveis: baixa (>10), moderada (10 a 2) e elevada eficácia (<2 Mg ha-1 a-1). A sementeira é de baixa eficácia e recomenda-se a sua repetição no ano consecutivo. As barreiras têm eficácia genericamente elevada mas dependente dos parâmetros de projeto. A combinação de medidas tem elevada eficácia na maioria dos cenários. Os resultados mostram a necessidade de medidas adequadamente projetadas, adaptadas à diversidade regional das condições potenciais de erosão, para mitigar os impactos e acelerar a recuperação das áreas ardidas.