Patologia da longa porção do bicípite braquial: Novos conceitos de tratamento

Objectivo: revisão da literatura atualizada sobre patologia da longa porção do bicípite braquial, incluindo os mais recentes avanços no que diz respeito à intervenção terapêutica e às controvérsias existentes na escolha da mesma. Fontes de dados: pesquisa na base de dados Pubmed, usando como termos...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Pereira,Joana (author)
Other Authors: Gutierres,Manuel (author)
Format: article
Language:por
Published: 2015
Subjects:
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-21222015000100003
Country:Portugal
Oai:oai:scielo:S1646-21222015000100003
Description
Summary:Objectivo: revisão da literatura atualizada sobre patologia da longa porção do bicípite braquial, incluindo os mais recentes avanços no que diz respeito à intervenção terapêutica e às controvérsias existentes na escolha da mesma. Fontes de dados: pesquisa na base de dados Pubmed, usando como termos chave “long head of biceps brachii”, “tenotomy” e “tenodesis” tendo sido seleccionados apenas artigos publicados nos últimos 15 anos. Outros artigos foram pesquisados a partir de referências dos anteriores. Síntese de dados: a revisão efetuada revelou que tanto a tenodese como a tenotomia são opções viáveis de tratamento e com elevada taxa de sucesso na omalgia com origem na longa porção do biceps. O nível de atividade e a idade do paciente são determinantes na opção da técnica cirúrgica. Na tenodese, a opção por técnica aberta ou artroscópica, proximal ou distal, com as diferentes possibilidades de fixação, deverá ser feita integrando diversas variáveis, incluindo a experiência do cirurgião. Outras modalidades cirúrgicas, como o desbridamento, ou a reparação da âncora bicipital são utilizadas em casos seleccionados. Conclusões: é muito importante realizar uma correta avaliação clínica, imagiológica e artroscópica das lesões da longa porção do bicípite. O seu papel na origem da omalgia não deve ser nunca negligenciado e deve ser sempre objeto de tratamento. Existem actualmente técnicas para o tratamento destas lesões que parecem mostrar resultados satisfatórios e promissores. Contudo, levantam-se ainda muitas questões quanto à escolha do melhor procedimento, pelo que é necessário efetuar mais estudos a longo prazo.