A fisioterapia e o acidente vascular cerebral: evolução dos princípios de intervenção

Introdução: Nas últimas décadas existiu uma evolução notável na área da reabilitação neurológica, com implicações evidentes na formação dos profissionais e na sua prática clínica. O fisioterapeuta intervém nesta área numa perspetiva de resolução de problemas fundamentando as suas decisões nos conhec...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Pimenta, Carla (author)
Other Authors: Palma, Ana (author)
Format: conferenceObject
Language:por
Published: 2022
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.21/14288
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ipl.pt:10400.21/14288
Description
Summary:Introdução: Nas últimas décadas existiu uma evolução notável na área da reabilitação neurológica, com implicações evidentes na formação dos profissionais e na sua prática clínica. O fisioterapeuta intervém nesta área numa perspetiva de resolução de problemas fundamentando as suas decisões nos conhecimentos da neurofisiologia, do controlo motor, da biomecânica e nas teorias da aprendizagem motora. Objetivos: Analisar os princípios de intervenção e os fundamentos dos diferentes conceitos, técnicas e estratégias utilizadas pelos fisioterapeutas na reabilitação dos doentes com sequelas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), retratando a sua evolução. Metodologia: Através de uma reflexão baseada em vários anos de experiência e de uma pesquisa da literatura é esquematizada a evolução dos princípios e fundamentos da fisioterapia neurológica dirigida ao doente com sequelas de AVC. Resultados: A intervenção da fisioterapia é atualmente baseada na evidência e suportada por um modelo centrado no raciocínio clínico; fundamentada no conhecimento do movimento normal, do funcionamento do sistema nervoso e da neuroplasticidade; com foco na neurofacilitação e na reaprendizagem motora. Conclusões: A evidência nesta área está a aumentar, mas ainda existe necessidade de mais e melhor investigação sobre a eficácia de diversas abordagens. O fisioterapeuta dispõe de uma grande diversidade de estratégias (de reeducação e/ou de compensação) que devem ser selecionadas de forma criteriosa, de modo a permitir que o doente atinja a máxima independência funcional com a melhor qualidade de movimento.