Os estudantes no envolvimento organizacional da Escola - contextos, motivações e vivências.

A matriz de valores da ESEnfC engloba a Cidadania fomentando a responsabilização, democraticidade e participação na construção de uma instituição aprendente pelo que instituiu estatutariamente a participação de estudantes nos seus órgãos. O envolvimento do estudante em atividades extra curriculares,...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Carrageta, Maria do Céu Mestre (author)
Format: other
Language:por
Published: 2016
Subjects:
Online Access:http://web.esenfc.pt/?url=yGWmaT9J
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.esenfc.pt:9428
Description
Summary:A matriz de valores da ESEnfC engloba a Cidadania fomentando a responsabilização, democraticidade e participação na construção de uma instituição aprendente pelo que instituiu estatutariamente a participação de estudantes nos seus órgãos. O envolvimento do estudante em atividades extra curriculares, nomeadamente nos órgãos institucionais, tem sido ponderado como promotor da cultura de cidadania e fator com impacto positivo no desenvolvimento de competências interpessoais e de liderança, que confere estatuto e imagem junto da comunidade estudantil, mas do qual também podem resultar dificuldades de conciliação com as atividades letivas e a vida social dos estudantes. Neste sentido, questionou-se: o que move os estudantes no seu autoenvolvimento na organização da Escola? Como objetivos definiram-se: identificar as motivações para a participação nos órgãos da Escola e analisar as suas vivências. Inquiriu-se, através de questionário, uma amostra intencional de 10 estudantes representantes do corpo discente em órgãos da ESEnfC, submetendo-se a informação a análise de conteúdo. Como motivações principais para participar num órgão sobressaíram o querer ser a 'voz ativa' na 'defesa dos interesses' dos estudantes e 'decisões' sobre a Escola. Como vivência emerge uma experiência 'única', 'enriquecedora', 'gratificante' e 'um desafio constante', que conduz ao desenvolvimento de 'competências pessoais' e se revela uma 'mais-valia' formativa mas que 'exige tempo' e 'requer esforço' na 'conciliação ' com a 'vida académica' e 'pessoal'. Confirmam-se as evidências sobre o impacto nos estudantes mas conclui-se que é uma oportunidade de desenvolver competências transferíveis para uma cultura participativa a nível profissional e social.