Resumo: | O artigo analisa a memória poética da experiência da Guerra Colonial identificando expressões díspares do poético: poemas de valor predominantemente documental; uma poesia da época que integra a Guerra Colonial e também a expõe pelo canto; e uma poesia de poetas da Guerra Colonial. O arquivo poético construído pela Antologia da Memoria Poética da Guerra Colonial, organizada pelos autores deste artigo demonstra que só o advérbio “Ainda” – aquele com que Manuel Alegre fecha uma viagem sem regresso – mostra como a guerra continua por dentro das palavras, por dentro dos versos, denunciando a profundidade da inscrição da guerra no presente.
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