“A Psicologia Psi-Cola”

Um velho orfanato da cidade de Engenheiro Paulo de Frontin, no vale do café do estado do Rio de Janeiro, criado no Brasil durante a ditadura de Getúlio Vargas, é desenterrado para se pensar o presente das práticas psicológicas na educação. Na perspectiva dos estudos Foucaultianos, alicerçamos uma on...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Roque da Silva, Davi Cavalcante (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2020
Assuntos:
Texto completo:https://doi.org/10.25749/sis.17163
País:Portugal
Oai:oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/17163
Descrição
Resumo:Um velho orfanato da cidade de Engenheiro Paulo de Frontin, no vale do café do estado do Rio de Janeiro, criado no Brasil durante a ditadura de Getúlio Vargas, é desenterrado para se pensar o presente das práticas psicológicas na educação. Na perspectiva dos estudos Foucaultianos, alicerçamos uma ontologia histórica entre espaços disciplinares do passado e redes de segurança do agora. Desse entrecruzar dos governos da infância em dois tempos, conceituo pré-crime – da ficção científica de Phillip Kindred Dick – na educação e devir-órfão. Dois estudos de casos de autismo e de infração apontam-nos uma “psicolagem” tutelar dos corpos que nos faculta vislumbrar uma psicologia crítica a do presente. Nos termos de uma Hermenêutica do sujeito (Foucault, 2014a), empreende-se neste trabalho uma psicologia do cuidado de si como prática de liberdade, cujo olhar seja de reflexão sobre a memória ao mesmo tempo que de atitude para com o devir.