Depressão no idoso: sintomas em indivíduos institucionalizados e não-institucionalizados

Enquadramento: As perturbações psiquiátricas no idoso são comuns e responsáveis pela perda de autonomia, pelo agravamento de quadros patológicos preexistentes e pela neglicência no auto cuidado. Objetivos: O presente trabalho pretende estudar a associação entre a institucionalização e a presença de...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Frade,João (author)
Outros Autores: Barbosa,Patrícia (author), Cardoso,Susana (author), Nunes,Carla (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2015
Assuntos:
Texto completo:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-02832015000100005
País:Portugal
Oai:oai:scielo:S0874-02832015000100005
Descrição
Resumo:Enquadramento: As perturbações psiquiátricas no idoso são comuns e responsáveis pela perda de autonomia, pelo agravamento de quadros patológicos preexistentes e pela neglicência no auto cuidado. Objetivos: O presente trabalho pretende estudar a associação entre a institucionalização e a presença de depressão em idosos. Metodologia: Foi desenvolvido um estudo transversal, realizado num grupo de idosos com mais de 65 anos, a quem foi aplicada a Escala de Depressão Geriátrica (EDG). Resultados: Foram estudados 75 idosos com idades compreendidas entre os 65 e os 91 anos de idade. 44 encontravam-se internados institucionalizados e 31 viviam na comunidade. A prevalência de sintomas de depressão foi mais elevada nos idosos solteiros e viúvos relativamente aos idosos casados (p<0,001). A probabilidade de apresentar sintomas de depressão foi 74,1% mais baixa nos idosos não institucionalizados. Conclusão: O facto de estes idosos viverem sozinhos, serem viúvos e estarem institucionalizados parece contribuir de forma evidente para a presença de sintomas depressivos. Encontrar atitudes terapêuticas que minimizem o impacto da institucionalização seria imperioso.