Resumo: | Em 2008, após o lançamento da Single European Payments Area cujo objetivo consistia na harmonização dos pagamentos eletrónicos nos países membros da União Europeia, a SIBS, empresa sobre a qual este estudo de caso é realizado, sentiu a necessidade de reajustar o pacote de serviços que prestava, bem como o pricing aplicado aos mesmos. No entanto, a SIBS utilizava um Sistema de Custeio Tradicional, implementado há vários anos, que se encontrava desenquadrado com a realidade, pelo que não permitia dar resposta às necessidades da empresa. Neste sentido, a SIBS toma a decisão de desenvolver um novo sistema de custeio, o Custeio Baseado nas Atividades. Deste modo, e passados 3 anos desde a implementação do Custeio Baseado nas Atividades, é objetivo deste estudo de caso demonstrar, através da análise dos dados de 2013 de uma empresa real, como este novo custeio veio colmatar as limitações do sistema de custeio anterior (tradicional). Dando visibilidade sobre o detalhe de custos que o Custeio Baseado nas Atividades proporciona, as diferentes margens dos produtos/serviços e o tipo de condutores de imputação utilizados em ambos os sistemas de custeio. Demonstrando, assim, como o novo sistema permite conhecer o custo efetivo dos produtos/serviços, realizar análises de rentabilidade mais fiáveis e, por fim, ajudar na tomada de decisões de pricing. Em suma, esta tese visa demonstrar os benefícios do Custeio Baseado nas Atividades face a um Sistema de Custeio Tradicional, dando, igualmente, a noção de algumas das dificuldades encontradas na implementação e manutenção do novo sistema de custeio.
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