Factores ou determinantes da competitividade das agências bancárias ao nível dos recursos, capacidades e competências

Face a importância crescente do estudo da competitividade das empresas, ainda se verifica a existência de algumas lacunas na investigação orientada para estudos de âmbito científico, com rigor metodológico, na área do levantamento dos factores ou determinantes da competitividade, ao nível dos recurs...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Azevedo, Carlos Ferreira de (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2015
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.6/2883
Country:Portugal
Oai:oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/2883
Description
Summary:Face a importância crescente do estudo da competitividade das empresas, ainda se verifica a existência de algumas lacunas na investigação orientada para estudos de âmbito científico, com rigor metodológico, na área do levantamento dos factores ou determinantes da competitividade, ao nível dos recursos, capacidades e competências, nomeadamente na forma como as empresas aplicam modelos, instrumentos, técnicas e práticas de modo a serem competitivas e ganharem vantagem competitiva. O objectivo desta investigação, centra-se no levantamento dos factores ou determinantes da competitividade e das variáveis que afectam a competitividade das agências bancárias, considerando a profunda transformação no nível competitivo que o sector bancário português vem atravessando nos últimos tempos. A informação necessária para o desenvolvimento desta investigação, foi recolhida através do envio de 327 questionários a todas as agências bancárias da Caixa Geral de Depósitos dos Distritos de Castelo Branco e Guarda (40 agências bancárias). Deste modo, constatou-se na análise dos dados obtidos com o estudo, relativamente às hipóteses testadas, que existe nos colaboradores das agências bancárias uma percepção, quanto aos factores ou determinantes críticos da competitividade e confirma-se que: i) o trabalho de qualidade influencia positivamente a competitividade das agências bancárias ao nível do desenvolvimento de ideias para novos negócios e da organização das actividades de trabalho; ii) a constante solicitação do gerente pela equipa, influência negativamente (de modo moderado) a competitividade das agências bancárias ao nível da organização das actividades de trabalho; iii) a qualidade dos colaboradores do sector bancário e o esforço dispendido na resposta às solicitações dos clientes, influenciam positivamente a competitividade das agências bancárias ao nível da preferência dos clientes e iv) a cadeia de valores influencia positivamente a competitividade das agências bancárias ao nível da taxa de sucesso no lançamento de novos produtos no mercado. Por fim, também observou-se que: i) a competitividade das agências bancárias não difere entre as direcções comerciais e ii) a competitividade das agências bancárias difere de acordo com a avaliação de desempenho, com a planificação das actividades dos recursos humanos, com o sistema de incentivos e com a motivação dos respectivos gestores (gerentes).