O cadáver esquisito: do onírico à interatividade fílmica

O cinema, conforme o realizador Andrei Trakovski, é a “arte de esculpir o tempo.” Várias são as reflexões, e teorizações, que estudam a questão do tempo no cinema, ou melhor, do tempo do cinema, este disposi"vo que possui uma temporalidade própria, mas que busca simular, a maior parte das vezes...

ver descrição completa

Detalhes bibliográficos
Autor principal: Mendes Da Silva, Bruno (author)
Outros Autores: Tavares, Mirian (author)
Formato: bookPart
Idioma:por
Publicado em: 2020
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.1/13760
País:Portugal
Oai:oai:sapientia.ualg.pt:10400.1/13760
Descrição
Resumo:O cinema, conforme o realizador Andrei Trakovski, é a “arte de esculpir o tempo.” Várias são as reflexões, e teorizações, que estudam a questão do tempo no cinema, ou melhor, do tempo do cinema, este disposi"vo que possui uma temporalidade própria, mas que busca simular, a maior parte das vezes, o tempo extradiegé"co – aquele que decorre fora do ecrã. De um modo geral, e seguindo as regras básicas da gramá"ca do cinema, estudadas e difundidas desde que o relato cinematográfico foi criado por realizadores como D. W. Griffith, os filmes, através da montagem, movem­se num ritmo similar ao da realidade, seguindo um fio cronológico cuja ação se desenrola, na maior parte das vezes, de modo linear, e reproduz os princípios da poé"ca aristotélica no que diz respeito aos elementos cons"tu"vos da tragédia.