Summary: | É apresentada a temática do monstro medieval, na Antiguidade (Ctésias de Cnidos, Megástenes, Plínio…) e na Idade Média (Isidoro de Sevilha, Mandeville, Marco Polo…) para seguidamente verificar como autores posteriores lidaram com o assunto no quadro da perceção do outro e de eventuais maravilhas. Diogo Gomes de Sintra, no Descobrimento Primeiro da Guiné mostra-se cético relativamente a notícias sobre a existência de portentos; Álvaro Velho, no Roteiro da Primeira Viagem de Vasco da Gama à Índia assimila o diferente do Outro ao conhecido; finalmente Fernão Mendes Pinto, na Peregrinação, aplica uma "retórica do monstruoso" aos ídolos dos povos com que contacta.
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