Realidade mista para colaboração remota baseada em modelos 3D partilhados com diferentes métodos de interação

A execução de tarefas de manutenção pode ser facilitada quando quem está a realizá-las (localmente) recebe auxílio de um técnico remoto. Nestes cenários a colaboração pode-se tornar difícil visto que os utilizadores remotos não têm acesso ao contexto local. De forma a melhorar as ferramentas atuais,...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Rego, João Paulo Barroso (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2020
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10773/29605
País:Portugal
Oai:oai:ria.ua.pt:10773/29605
Descrição
Resumo:A execução de tarefas de manutenção pode ser facilitada quando quem está a realizá-las (localmente) recebe auxílio de um técnico remoto. Nestes cenários a colaboração pode-se tornar difícil visto que os utilizadores remotos não têm acesso ao contexto local. De forma a melhorar as ferramentas atuais, que são principalmente baseadas em voz, vários investigadores têm explorado o uso das tecnologias de realidade aumentada (RA) e virtual (RV). O principal objetivo deste trabalho passa por avaliar a utilização destas tecnologias numa abordagem baseada na partilha entre intervenientes dum modelo 3D. Este modelo (objeto 3D) é visualizado pelo técnico remoto através de Realidade Virtual (RV) e pelo utilizador local através de Realidade Aumentada (RA). Neste trabalho são também analisados diferentes métodos de interação proporcionados ao técnico remoto. De modo a atingir os objetivos propostos, foi desenvolvido um protótipo inicial que serviu de base para a plataforma final. Com base nesta plataforma foram realizados testes exploratórios de modo a avaliar a pertinência e usabilidade da abordagem usada de forma quantitativa e qualitativa. Foi ainda realizado um teste comparando a abordagem proposta com instruções adicionadas em fotografias partilhadas (solução usada muitas vezes por técnicos na vida real) chegando-se à conclusão que, com a abordagem do modelo partilhado, os participantes demoraram menos tempo a realizar as instruções e houve um menor número de erros. Segundo os participantes esta abordagem facilita a criação e edição de instruções, a indicação da posição e orientação dos objetos e fornece uma perspetiva mais precisa da relação de profundidade entre os mesmos.