A influência da equitação na relação entre as variaveis vinculação de adulto, inteligência emocional e vulnerabilidade ao stresse com as relações interpessoais

Os benefícios da equitação, principalmente no âmbito terapêutico, já são bastante conhecidos e referenciados na literatura existente. Contudo, importa neste caso analisar se o mesmo ocorre em pessoas sem necessidades da prática de equitação como terapia, dando especial relevância aos militares. Uma...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: RIBEIRO GRANJA, JOANA ISABEL (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2019
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.26/30089
País:Portugal
Oai:oai:comum.rcaap.pt:10400.26/30089
Descrição
Resumo:Os benefícios da equitação, principalmente no âmbito terapêutico, já são bastante conhecidos e referenciados na literatura existente. Contudo, importa neste caso analisar se o mesmo ocorre em pessoas sem necessidades da prática de equitação como terapia, dando especial relevância aos militares. Uma vez que a literatura existente é escassa neste âmbito, ou seja, é importante compreender se a prática de equitação nestas duas instituições está a ser utilizada de forma a aproveitar todos os seus benefícios, quer individuais para os militares, quer coletivos. O principal objetivo deste trabalho é compreender o contributo da equitação no desenvolvimento de competências pessoais, focando a importância da sua prática no Exército Português e na Guarda Nacional Republicana, em particular na Academia Militar. Procurou-se também perceber se as variáveis stresse, vinculação e inteligência emocional assumem influência quanto às relações interpessoais, nos praticantes de equitação. Para tal, foi aplicado um questionário de dados pessoais e sociodemográficos, o Questionário de Perceção de Aquisição de Valores e Competências, a Escala de Vinculação do Adulto, a Escala de Inteligência Emocional de Wong e Law, o Questionário de Vulnerabilidades ao Stress, e o Questionário das “Experiências em Relações Próximas - Estruturas Relacionais” a uma amostra de 541 indivíduos dos quais 189 são civis, 94 são militares que praticam equitação e 258 são militares que não praticam equitação. Os resultados revelaram que a perceção dos indivíduos que praticam equitação converge para o reconhecimento que a mesma potencia o desenvolvimento de várias competências e valores pessoais, com resultados mais positivos para os participantes que efetuaram o exame da Sela 4 quando comparados com os que não realizaram este exame, sobretudo para os civis, quando comparados com os militares. Verificou-se ainda que a prática de equitação é moderadora na relação entre a vulnerabilidade ao stresse, a vinculação e a inteligência emocional nas relações próximas. Apresentam-se algumas limitações, possíveis implicações para a prática da equitação e pistas de investigação.