Summary: | Resumo: Quando em 1957 a Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos assinaram o Tratado de Roma e fundaram a Comunidade Económica Europeia (CEE), estavam longe de imaginar as alterações que iriam provocar no Continente Europeu. Depois de em 1951 terem criado a Comunidade Económica do Carvão e do Aço (CECA), com objetivos específicos de salvaguardar a Europa de uma nova Guerra, 6 anos depois o pensamento foi reorientado para a cooperação económica com a criação da CEE. Várias etapas foram sendo ultrapassadas e vários países foram aderindo ao longo dos anos (atualmente 28). Em 1999, deu-se um passo significativo com a criação da Zona Euro e da moeda única, sendo atualmente 19 os países que partilham o euro. Sabendo que o crescimento económico, não é, nem pode ser, o fator decisivo das políticas económicas e monetárias, decidiu-se realizar uma análise de vários indicadores transversais de forma a perceber qual ou quais os países que mais beneficiaram com a criação da moeda única no início do século XXI até ao presente ano e se o objetivo de coesão e convergência entre os países está a ser conseguido. Selecionamos vários indicadores macroeconómicos, de forma a permitir efetuar uma análise ao desempenho económico dos vários Países e a sua relação com os restantes países da UE e com o resto do Mundo. Os resultados da análise realizada, mostram claramente que a Alemanha tem sido a maior beneficiária da criação da Zona Euro e consequentemente das políticas monetárias da União Europeia.
|