Dificuldades percecionadas pelos enfermeiros durante o transporte do doente crítico

O transporte do doente crítico é um momento de grande vulnerabilidade e instabilidade quer para o doente quer para o enfermeiro. Este tem vindo a aumentar devido à centralização dos meios de diagnóstico e terapêutica exigindo enfermeiros qualificados para o efetuar. Objetivo: Analisar as dificuldade...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Alves, Francisco (author)
Other Authors: Martins, Matilde (author)
Format: conferenceObject
Language:por
Published: 2021
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10198/23756
Country:Portugal
Oai:oai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/23756
Description
Summary:O transporte do doente crítico é um momento de grande vulnerabilidade e instabilidade quer para o doente quer para o enfermeiro. Este tem vindo a aumentar devido à centralização dos meios de diagnóstico e terapêutica exigindo enfermeiros qualificados para o efetuar. Objetivo: Analisar as dificuldades percecionadas pelos enfermeiros dos serviços de urgência de um Centro Hospitalar do Norte de Portugal no transporte interhospitalar do doente crítico. Metodologia: Estudo de natureza Transversal Analítico, realizado numa população de 120 enfermeiros distribuídos por uma urgência básica, uma urgência médico-cirúrgica e uma urgência polivalente de um Centro Hospitalar do Norte de Portugal. Para a obtenção da amostra foram definidos como critérios de inclusão: enfermeiros que realizassem transporte inter-hospitalar, que se disponibilizassem a participar no estudo e estivessem presentes no período de recolha de dados, obtendo-se uma amostra de 70 enfermeiros. Como Instrumento de Recolha de Dados utilizamos o questionário, de MATA, 2014, dificuldades percecionadas pelos enfermeiros durante o transporte Inter-hospitalar, após autorização da autora. A recolha de dados decorreu entre janeiro de 2020 a abril de 2020. O estudo obteve parecer favorável da comissão de ética da instituição (n.º 151/2020) e respetivo Conselho de Administração. Resultados: No total de 70 participantes, (65,7%, 46) eram do sexo feminino, a média de idades foi de 43,6 anos, com experiência profissional média de 19.86 anos, predominando a categoria profissional de enfermeiro (64,3%, 45) e com formação na área (71,4%, 50). As dificuldades mais percecionadas foi na área dos “Recursos e Instabilidade do Doente” (M=2,90 pontos) e o “Planeamento do Transporte Secundário” (M=2,78 pontos). Verificamos uma relação, estatisticamente significativa, entre o local de trabalho e o F4 (Morte do Doente), uma correlação negativa fraca, estatisticamente significativa, entre a frequência de realização de