Traços da presença portuguesa no Vale do Zambeze entre os sécs. XVI-XIX à luz das pesquisas realizadas pela Brigada de Estudos de Pré-História e arqueologia (JIU) entre 1971 e 1972

No início da década de 70 a Brigada de Estudos de Pré-História e Arqueologia (BEPA) foi chamada a intervir em consequência da construção da Barragem de Cahora Bassa no vale do Zambeze, em Moçambique. Destas intervenções de emergência e salvamento resultou um acervo de materiais arqueológicos de cinc...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Castelo, Inês Fontes Rodrigues (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2015
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10451/18245
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ul.pt:10451/18245
Description
Summary:No início da década de 70 a Brigada de Estudos de Pré-História e Arqueologia (BEPA) foi chamada a intervir em consequência da construção da Barragem de Cahora Bassa no vale do Zambeze, em Moçambique. Destas intervenções de emergência e salvamento resultou um acervo de materiais arqueológicos de cinco sítios históricos distintos, nomeadamente, Songo, Forte Velho II, Forte D. José, Forte D. Afonso e Forte de Cachomba. Os materiais encontram-se depositados no centro de Arqueologia e Pré-História do Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT) e permaneceram inéditos até há bem pouco tempo. A história mercantil do vale do Zambeze encontra-se intimamente ligada com os sítios escavados pela Junta de Investigação do Ultramar (JIU) e aqui revisitamos os seus estudos antigos, com a revisão dos dados documentais e registos de tradição oral, como do registo arqueológico, a partir do estudo dos materiais cerâmicos exumados em escavação e dos seus complexos arquitectónicos.