Desenvolvimento da Escala de Regulação da Satisfação de Necessidades Psicológicas de Proximidade e Autonomia: Relação com o bem-estar e mal-estar psicológicos

As Necessidades Psicológicas têm tido um papel chave no estudo do Bem-estar Psicológico. O Modelo da Complementaridade Paradigmática propôs que este Bem-estar resulta da regulação da satisfação de sete pares de Necessidades dialécticas, entre as quais a Proximidade e Autonomia. Por sua vez, esta reg...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Bernardo,Filipe (author)
Other Authors: Vasco,António Branco (author)
Format: article
Language:por
Published: 2015
Subjects:
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312015000100001
Country:Portugal
Oai:oai:scielo:S0870-82312015000100001
Description
Summary:As Necessidades Psicológicas têm tido um papel chave no estudo do Bem-estar Psicológico. O Modelo da Complementaridade Paradigmática propôs que este Bem-estar resulta da regulação da satisfação de sete pares de Necessidades dialécticas, entre as quais a Proximidade e Autonomia. Por sua vez, esta regulação é realizada através de um processo contínuo de negociação e balanceamento de cada par dialéctico. Pretendeu-se criar a Escala de Regulação de Satisfação de Necessidades - Proximidade/Autonomia, ERSN-P/A, que avaliasse o grau de regulação destas necessidades e compreender a sua relação com o Bem-estar e Mal-estar Psicológicos, medidos pelo Inventário de Saúde Mental (ISM). Ambos os instrumentos foram aplicados a 237 participantes através de uma plataforma digital online. Os resultados, tal como esperado, revelam uma boa consistência interna da ERSN-P/A. Outrossim, verifica-se uma relação positiva e significativa entre o Bem-estar Psicológico e as regulações de Proximidade e Autonomia. Para estas necessidades, o Mal-estar Psicológico apresenta associações negativas e significativas. Na comparação de quatro grupos com regulação de necessidades distintas, registam-se diferenças significativas em termos de Bem-estar e Mal-estar Psicológicos. Discutem-se as limitações do estudo, as suas implicações para a prática clínica e propostas para investigações futuras.