| Resumo: | A crise financeira mundial, a instabilidade no mercado petrolífero e a dependência da economia angolana ao negócio dos petróleos (cerca de 85% do PIB, CIA (2014)), demonstraram a vulnerabilidade do modelo económico baseado em um único recurso. Para reverter o quadro, urge a necessidade, não apenas no plano teórico, mas sim, no plano prático a efetivação de medidas concretas conducentes a diversificação da economia. Angola possui outras valências que exploradas podem ajudar a superar o atual défice económico/financeiro e criar estabilidade macroeconómica no longo prazo. Fenómenos negativos/positivos de um país não decorrem isoladamente, “é vital tornar a economia mais competitiva à medida que a globalização transforma os significados das fronteiras e cria maior concorrência entre estados, Chang (1996) ”. A relação entre “globalização e localização pode contribuir para a disseminação de conhecimentos, Lew 2004:258, e/ou levar o impacto de acontecimentos distantes a afetar o desenvolvimento de outros países com imensas consequências”. As vantagens competitivas poderão estar na racionalização de recursos e utilização de estratégias inovadoras. O enfoque do estudo foi para avaliar fatores constrangedores do desenvolvimento turístico, aprimorar conhecimentos sobre potencialidades existentes e delinear estratégias necessárias à diversificação da economia angolana. “O Estado assume-se como empresário Hall, (2000:137) apud. Brazinha, (2007: 29)”. O estudo teve como campo de ação as províncias da Huila e Namibe (Angola) (designadas por “região”). A utilização das ferramentas MICROSOFT EXCEL E SPSS no tratamento dos dados permitiu a realização de múltiplas análises estatísticas e tirar várias conclusões.
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