Summary: | Resumo Este artigo parte do objetivo de estudar atores que cultivam a própria maconha para uso social-recreativo e, a partir disso, verificar a hipótese se suas ações, interações e associações suscitam efeitos morais. A partir de um trabalho de campo realizado em uma cidade do interior do Brasil e baseado no método etnográfico entre usuários que cultivam a própria maconha, observa-se que tais atores firmam uma vida moral de gênero único e configuram redes morais e relações sociais através de suas práticas. Logo, o plantio caseiro da própria maconha é considerado como uma fonte de relações morais sui generis, assim como um sentimento moral legítimo de libertação em relação às repressões formais e informais que esses atores sofrem.
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