Vozes que se veem, imagens que se leem

A Tradução Audiovisual (TAV) como disciplina que se tem vindo a autonomizar no âmbito dos Estudos de Tradução evoluiu de forma mais marcante ao longo das duas últimas décadas do século XX e novo milénio, abrangendo sucessivamente novas modalidades emergentes no contexto audiovisual e culminando no “...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Martins, Cláudia (author)
Formato: conferenceObject
Idioma:por
Publicado em: 2018
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10198/17563
País:Portugal
Oai:oai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/17563
Descrição
Resumo:A Tradução Audiovisual (TAV) como disciplina que se tem vindo a autonomizar no âmbito dos Estudos de Tradução evoluiu de forma mais marcante ao longo das duas últimas décadas do século XX e novo milénio, abrangendo sucessivamente novas modalidades emergentes no contexto audiovisual e culminando no “guarda-chuva dinâmico” vaticinado por Orero (2004) ou na defesa de uma “tipologia textual superordenada” por parte de Díaz Cintas (2009). Assim, o que outrora foi designado por Gambier (2003) como as modalidades dominantes e inovadoras no âmbito da TAV há muito que galgou as fronteiras da inovação e se implementou no conjunto das práticas correntes desta disciplina. Relativamente ao contexto da inclusão de grupos minoritários, o que Neves designou em 2012 como os “serviços de acessibilidade”, incluem-se a legendagem para surdos e pessoas com incapacidade auditiva e a audiodescrição para cegos e pessoas com baixa visão. É através destas duas modalidades que o paradigma biopsicossocial se concretiza no contexto da TAV. A presente comunicação tem por objetivo sensibilizar os participantes para a centralidade destas modalidades audiovisuais na inclusão sensorial, explorando as suas potencialidades no que se refere aos públicos com e sem deficiência e incapacidade e explicitando os seus possíveis contextos de aplicação com exemplos de boas práticas tanto no contexto português, assim como no internacional.